terça-feira, 14 de julho de 2009

SÓ PRA CONSTAR..................

Queridos leitores e seguidores do DIVINAS CADELAS, Leitoa Doida deixou o seguinte comentário no post anterior:


Leitoa disse...

Microfone de ouro?? Esse quem tem não é o Raul Gil??? hahahahahaha Melhor mudar esses termos moça... Uma coisa tenho que concordar, pagodinho é realmente o ó!

14 de Julho de 2009 07:24


Não me referi em momento algum ao apresentador Raul Gil. A piada-menção-analogia-referência foi ao antológico ATHAYDE PATREZE. Para quem desconhece a figura, eis algumas informações do senhor "simplesmente um luxo".

Herdeiro de uma fortuna deixada por seu pai, iniciou na televisão nos anos 70, nas redes Tupi, Record e Globo, como auxiliar de Silvio Santos. Na década de 90 teve seus anos de maior sucesso, com o programa Athayde Patreze Repórter e, em seguida, com Ricos e Famosos, ambos no SBT. Também foi colunista social. No final de sua vida, trabalhava simultaneamente na TV Comunitária de São Paulo e na TV Milênio (TVA). Seus programas cobriam viagens, festas da alta sociedade (principalmente paulista), eventos do mundo empresarial e entrevistas com ricos e famosos. Foi o criador do bordão "simplesmente um luxo" e utilizava sempre um microfone dourado em seus programas, que afirmava ser "de ouro dezoito quilates". (fonte: Wikipedia) Beijinhos da Mel.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

QUEM COMBINA COM QUEM? OU COM O QUE?

Os opostos se atraem. Já ouvi isso milhões de vezes e nunca vi acontecer. Tem muita gente que acha uma verdade absoluta. Duvido. A coisa pode até começar bem, mas lá pelo meio... azeda tudo. Olha o exemplo da Carlinha. A menina é fã de carteirinha do Ozzy Osbourne. Adora todas aquelas bandas dos anos 60, 70. Deep Purple, Led Zeppelin, Pink Floyd e por aí vai. Saiu com o povinho do trabalho pra tomar umas e conheceu um fulano. Na boa, só pelo nome eu não teria ficado com o cara: Athayde (com Y, urgh!). Veja bem, minha amiga. Se você gosta de umas biritas e fica de paixonite por um cara depois da meia-noite quer dizer que o seu coração não é um órgão confiável. Não tá em perfeito estado. Tá batendo descompassado. Ou, deve tá amarelo. (Amor Amarelo é o Amor dos Enjoados. Gente chata pra caramba!) Entonces, no dia seguinte, ela chegou com a cara inchada de canjibrina. A cabeça parecia uma obra do metrô. A dondoca não queria conversar. E como eu já conhecia a peça, era certo que ela tinha aprontado alguma. Papo vai. Papo vem. Setecentas e cinqüenta e cinco xícaras de café depois, ela solta o verbo:

CARLINHA: Conheci um cara ontem. Bem bacana. Não lembro muito bem o nome dele.

MEL: Tava chapada, hein, amiga?

CARLINHA: Pra caramba! Athayde! Isso. Athayde era o nome do cara. Putz, que nome feio.

MEL: Feio é Raimundo. Athayde é um desacato, uma maldição. Como é que ele era?

CARLINHA: Sei lá, Mel. Mal lembro o nome do cara.

O celular da moça toca. Ela atende. É o dito cujo. Começam a conversar. Eu saio de fininho. (...) Uma semana depois, Carlinha aparece em casa, toda produzida. Quer dizer, ela tem um gosto muito suspeito. Na real, por alguns ângulos, ela parecia uma Drag Queen. (Mas não se preocupem. Eu disse isso na cara dela.) O interessante é que a Carlinha era só empolgação. Contou tudo o que fez durante a semana. A cada duas frases, uma era sobre o Tatá – puta merda, de Athayde, o cara evoluiu pra Tatá! O que é isso, um Pokémon? Tudo ia muito bem até eu perguntar: E do que ele gosta? Ela tentou desviar do assunto. Em vão. Cutuquei a fera. E aí, o bicho pegou:

CARLINHA: Por que é tão importante saber do que ele gosta?

MEL: Ué, catso, por que não?

CARLINHA: Detesto essa coisa em você, Mel. Sempre tá querendo achar uma desculpa pra não ficar com um cara.

MEL: Nada disso, Carla. Eu sou prática. Se é uma coisa que não vai ter futuro, melhor que dure uma ou duas noites.

CARLINHA: Já foram cinco noites e eu tô bem feliz. Isso te incomoda?

MEL: Chega de drama, Carla. Não é nada disso. Eu torço por você. Mas também não quero que você apareça aqui, depois, chorando as pitangas.

CARLINHA: Tá bom, eu digo. O Tatá curte um pagodinho. Pronto. Falei.

MEL: Pagodinho?

CARLINHA: É. E daí?

MEL: E daí? E daí que você nunca vai conseguir manter uma relação com alguém que curte um pagodinho. (não sei se o pior pagode é com ou sem diminutivo)

CARLINHA: Você acredita em paixão, amor?

MEL: Porra, Carla, acorda pra cuspir, menina. Você acha que existe amor pra agüentar alguém que curte um pagodinho?

CARLINHA: Você é preconceituosa, Mel. Sempre foi.

MEL: Não tem nada a ver com preconceito, Carla. Pensa comigo. Quais são os CDs que você leva no carro?

CARLINHA: Black Sabbath, Ozzy Ao Vivo, Iron Maiden, Pearl Jam, Frank Sinatra. Por que?

MEL: Você já andou no carro dele?

CARLINHA: O que isso tem a ver, Mel?

MEL: Fala, Carla. Já andou no carro do Tatá – o cara que curte um pagodinho?

CARLINHA: Não. Por que?

MEL: Lembra que um dia você me disse que dá pra reconhecer o caráter de uma pessoa pelos CDs que ela tem no carro? Porque a música que você ouve no carro é a música que mais te agrada? Lembra disso?

CARLINHA: Sei.

MEL: Imagina a cena. Vocês combinam de jantar e o cara vai te buscar em casa. Você entra no carro dele e aí? Tá tocando Eu Me Apaixonei Pela Pessoa Errada, Ninguém Sabe o Quanto Que Eu Tô Sofrendo. Educadamente, você pede pra ele mudar de CD. Ele atende o seu pedido e aí, começa Ela Tá Dançando O Pimpolho Tá De Olho, Cuidado Com a Cabeça Do Pimpolho. Você percebe que o melhor é apelar para a FM. Ele tira o CD e olha só o que tá tocando na Transcontinental? Você Jogou Fora, O Amor Que Eu Te Dei, o Sonho Que Sonhei, Isso Não Se Fazssss (com aquela língua encarcerada do vocalista do Raça Negra).

CARLINHA: Chega, pelo amor de Deus! Não agüento mais essa tortura. Vou vomitar.

MEL: Amiga, imagina você acordando num domingão e o Tatá põe pra tocar – volume no máximo, porta-malas aberto - o mais novo CD do Sorriso Maroto. Só pra se distrair enquanto lava o carro.

CARLINHA: Ah, tenha dó, Mel. Deixa de ser filha da puta.

MEL: Mas...

CARLINHA: Mas o que? O que vem agora?

MEL: Como diria a minha amiga Gala, tudo pode valer a pena se o tal Athayde tiver... aquele microfone de ouro.

CARLINHA: É ruim, hein, amiga. Tá mais pra Salgadinho.

AS DUAS: Hahahahahahahahahahahaha!!!!


Beijinhos. Mel.


quarta-feira, 8 de julho de 2009

SINAIS


Ontem assisti a uma das piores porcarias da minha vida. Um filme indicado por um amigo meu que, segundo ele, é muito engraçado. Na verdade, chega a dar sono e deixa você com a sensação de ser a pessoa mais idiota do mundo. Ele Não Está Tão A Fim de Você. O elenco até que tenta salvar. Beldades como Jennifer Connely, Jennifer Aniston, Drew Barrymore, Scarlett Johansson e o gostoso do Ben Affleck. Estava empolgada para assistir ao filme, mas... Cruz credo! Que deprê. Tudo se baseia nos sinais que as mulheres recebem dos homens. Aqueles tais sinais de que ele não tá nem aí pra você – é o que eu chamo de título chover no molhado. Entre outras coisas, a história tenta explicar como você, mulher, deve reagir a determinados comportamentos masculinos. Tudo balela. Me senti um bicho tosco, bobão, pior que uma anta. Em meio a tantos absurdos, tem a velha teoria de que aquele que muito desdenha quer comprar. Hello, pessoal, isso é história de dois séculos passados. E se aplicava às artimanhas de mascates. No colégio fui motivo de chacota porque usava óculos fundo de garrafa e aparelho nos dentes. Pergunta se um dia eu consegui beijar algum moleque que me zuava? Necas de pitibiriba. Passei como uma freira. Só depois de me livrar do kit Frankstein é que fui feliz nas festinhas do bairro. Outra coisa babaca: mulher quando sorri muito pr’um cara tá querendo dar. Faça-me o favor. Agora ninguém pode ser simpática? A coisa é automática, então. Abriu aquele sorriso quer dizer que quer abrir as pernas. Besteira da pior espécie. Tem também aquela velha passada de mão no... braço. Nossa, cê viu o que ela fez? Coitado. Pior ainda é quando você tá no bar, sentada ao lado do cara e toca no joelho dele pra pedir a garrafa de cerveja. Uuuummm... essa mina tá me querendo. Babaca! Essa é a problemática de todo homem: quando é para eles se tocarem, os caras parecem uns panacas. Quando você não quer nada, apenas está sendo uma menina bacana, eles acham que você tá dando mole. Vai entender. Entretanto, o mais importante de tudo isso é compreender que não existe um padrão no flerte fatal. Porque quando uma mulher quer uma coisa, em 99% dos casos, ela consegue. Claro que isso no âmbito sexual. E na boa, se você não concorda com essa estatística, tá mais que na hora de você repensar suas atitudes. Não adianta ficar se descabelando tentando descobrir do que eles gostam. A velha máxima de que homem gosta de apresentar uma lady para os amigos e ter uma puta na cama... é aceitável. Contudo, cuidado. Assim como existem mulheres de todos os tipos, também existem homens que se assustam com mulheres, digamos assim, decididas entre quatro paredes. Por exemplo: um grande amigo meu morria de vontade de ficar com uma Patricinha. Investiu bastante na moçoila. Conseguiu convencê-la a ir para um lugar mais aconchegante. (Sei. Papinho.) Só que ao entrar no quarto, a Patricinha deu lugar à Cicciolina, que jogou o rapaz na cama e vociferou: Agora você vai me comer, seu filho da puta!!! Resultado: a moréia correu pra toca. E o bonitão ficou na mão. (sem trocadilhos, por favor) Bia.

terça-feira, 7 de julho de 2009

VOCÊ SABE O QUE É UM P.A.?

Fiz essa pergunta para uma amiga esses dias e a moça não soube responder. Alguns colegas de trabalho também desconheciam o termo. Achei estranho. Pensei que a expressão já houvesse percorrido os quatro continentes. Aliás, será que no resto do mundo também existe pinto amigo? Bem provável que sim. O problema é a mulherada aceitar essa condição. Sim! Só a mulherada. Porque para os homens a coisa é bem mais sossegada. E por que não dizer agradável? Claro, você, super macho, pode pensar: mas eu nunca deixaria alguém me usar desse jeito. Besteira! Ou você é um religioso fervoroso, ou… não gosta da fruta. Baixe as calças e mostre a bunda quem nunca fez sexo casual. Algumas pudicas podem torcer o nariz e dizer que isso é coisa de vadia, piranha e outras faunas. Na verdade, amigas, é muito, muito, muito bacana. Principalmente quando acontece o sexo pelo sexo. E se for com um amigo, então… melhor ainda. Durante meus quatro anos de faculdade eu tive um P.A. Digamos que foi bem prazeroso. Lógico que existe um segredo. A Gala sempre falou sobre isso: Vocês tem que ler mais os ensinamentos hindus. O lance é não se apegar. Sábias palavras. (…) Essa história de pinto amigo começou com um selinho de despedida. Depois, o selinho se transformou num beijo de língua. E aí, rolou aquele amasso dentro do carro. Bom, o resto dá pra imaginar. O lance todo veio dele. Usou um argumento poderoso. Cheio de si e esbanjando charme, o filho-da-puta-mor mandou essa: Se for pra transar casualmente que seja com um amigo, então. O complicado era olhar pro rapaz no outro dia como se não tivesse acontecido nada. E o pior: controlar o sentimento. O acordo rolou da seguinte forma: uma dia estávamos saindo do cinema – fomos assistir Rei Leão – e aí, cinco da tarde, nada pra fazer, sentamos num bar e começamos a falar sobre a vida alheia. Conversa vai, conversa vem, os ponteiros se encontraram. Meia-noite, hora de pegar a carruagem. Quase seis horas de bebedeira depois, a gente na Marginal Pinheiros. Depois de segundos daquele silêncio ensurdecedor, acontece o seguinte diálogo:

P.A.: Você vai fazer alguma coisa agora?

EU: Assistir TV, dormir.

P.A.: Sei.

EU: Por que?

P.A.: Não, nada.

(É impressionante como duas negações seguidas revelam tantas coisas positivas.)

EU: Você tá pensando exatamente no que?

P.A.: A gente é amigo há quanto tempo?

EU: Um ano, talvez?

P.A.: E nesse ano você já sentiu um lance diferente...

EU: Por você?

P.A.: Às vezes você me dá medo.

EU: Fala, fala logo o que você tá pensando. Não enrola. Vai direto ao assunto.

P.A.: Tá bom. Se você quer assim, lá vai. Por que a gente não dorme junto essa noite?

(cinco segundos exatos de silêncio)

EU: Beleza. Mas você tem que prometer uma coisa.

P.A.: O que?

EU: Aconteça o que acontecer nós vamos continuar amigos. Só amigos.

(mais cinco segundos de silêncio)

P.A.: Se pra você tudo bem, pra mim tá ótimo.

É lógico que a primeira vez foi tudo muito esquisito. Aquela conversa tinha zerado todo o álcool do meu cérebro. Foi um negócio muito comportado. Pareciam dois virgens brincando de Lego. Lá pela terceira noite, com o acordo mais que selado e mantido o segredo diante da galera da faculdade... tivemos uma noite digna do termo maravilhosa. Importante: nunca deixe que os amigos, colegas, conhecidos saibam a verdadeira identidade do seu P.A. Tentei convencer algumas amigas a serem adeptas dessa modernidade. Mas apenas duas tiveram coragem de tomar iniciativa. Sabe o que é melhor de tudo isso? Você não sentir ciúme, obrigação de estar junto, vontade de agradar, dar presente, comemorar datas, fazer rodeios. Tudo é livre, desempedido e favorável à diversão. Sem contar que em determinados casos, você economiza. Vejam o caso da minha amiga Mariana. Marcou com o seu P.A. de pegarem um cineminha e na sequência, um motelzinho – só pra deixar tudo inho. Ela entrou no carro do cara e ele todo polido disse: Má, hoje foi um dia punk, trabalhei muito, tô cansadão. Será que a gente poderia só ir ao cinema? E ela, com a sabedoria de uma bruxinha do Harry Potter: E por que a gente não pula o cinema e fica só com o motel? Beijos! Diva Lee.

domingo, 5 de julho de 2009

P.O.P. BRASILEIRO

Sabadão fiquei em casa. Não debandei com as meninas. Decidi fazer um programinha padrão regado a dvd, pipoca e Norteña. Lá pelas duas da matina, liguei na Globo e aí começou o meu mau humor. Foi aniversário do Peter Pan Brasileiro, Serginho Groisman, o apresentador que se nega a envelhecer e ainda pensa que fala a linguagem dos jovens. (Como se fosse muito dificil falar com essa geração msn.) Tinha um monte de estrela na tal arena. Parecia que o pessoal tava passando pelo corredor dos estúdios e aí alguém do programa surgia e dizia: Você não quer dar os parabéns pro Serginho? Vem aqui… E de repente apareceram Luana Piovani, Lázaro Ramos, Dan Stulbach, Rita Lee e Carlinhos Brown – pelo amor de Deus, é melhor ter o Tiririca no seu aniversário do que a supremacia da chatice baiana. Aos poucos, de surpresa, chegaram Emmanuele Araújo e o comedor de lixo, Chorão – entrou cantando grotescamente. Até aquele momento tudo corria normalmente. Mas, eis que adentra o estúdio a tal Marjorie Estiano (atriz e cantora!?!?) que é surpreendida pelo aniversariante com um singelo pedido: Canta pra gente, Marjorie. A cara de desesperada da moça foi notória. Assustada, ela olha pra Rita Lee – o lsd que canta – que, espertamente, sugere que ela cante à capela aquela – a tal música chama-se Tatuagem, composição da mutante. Com aquele desconforto primoroso, Marjorie começa a cantar. Fiquei com vergonha alheia. Me escondi embaixo do edredon. (…) Parecia que tinham colocado o saco de um touro numa morsa. Como porcaria pouca é bobagem, terminada a tortura bovina, começou um dueto que, digamos, faltam impropérios para nomeá-lo: Cachorro Grande e Mallu Magalhães. Puta que pariu!!!! Vai se fod**** Vai tomar no c****** Que lixo! Que meeeerda! Sou uma ignorante musical. Não entendo de tom, harmonia, ritmo, nada. Mas, pelo menos, sei quando alguém desafina. Ou melhor, quando alguém não canta porra nenhuma. Essa tal Mallu é uma bosta ambulante. O que é aquela pintura no olho? Ela sabe o que é aquilo? (Ela pintou um simbolo do Egito Antigo, o Olho de Hórus, que significa poder e proteção.) E o tal vocalista do Cachorro Grande… Será que ele considera o que ele fez como música? Ou pior, uma homenagem ao aniversariante? Mallu e Cachorro Grande estragaram um dos hinos dos Mutantes, a música Panis Et Circenses (Caetano e Gil). Deu vontade de vomitar. Como o ouvido humano pode suportar aquilo? E eu ainda tenho que ouvir minha sobrinha falando: Tia, mas a Mallu é mó da hora. É sucesso na MTV, MySpace, YouTube. Bom, a MTV se tornou a emissora do jabá. O MySpace fechou no Brasil – será que a Mallu teve culpa nisso? Tenho lá minhas suspeitas. E o YouTube é o presságio do fim da televisão – a longo prazo, mas vai acontecer. Enfim, pessoal, Mallu Magalhães, NXZero, Fresno, Cachorro Grande, Marjorie Estiano… é tudo uma bosta só. Pra começar, NXZero pra mim é placa de carro. Fresno é um erro de digitação. É um bando de boiola, fresco pra caralho! São as tais bandas EMO – É Muito Otário. Ninguém canta. Ninguém toca. Ninguém compõe. É uma podreira só. Quem disse que é só distorcer guitarra e sair gritando que se faz rock´n roll? Tem que ter competência pra isso. Sem falar das letras de corno que essa garotada escreve. É só sofrimento, perda, solidão, traição. Seria esse o retrato da juventude? Ficou putinho com os pais, foi no cabeleireiro, deixou aquela franjinha lambida, rasgou as calças, começou a andar com a cueca à mostra, passou a usar maquiagem, se declarou pro melhor amigo, roubou um selinho do professor de ioga e juntou os mais chegados pra montar uma banda. Quem toca, quem canta, foi decidido num sorteio – já que não precisa saber nada de música. As composições são frases do MSN – pérolas de sabedoria jegueana. Um lixo que vende, faz sucesso e o pior: ganha prêmio. Enquanto uns levam revistas para o banheiro, Mallu Magalhães sai de lá com um cd completo. Socorro! Pare o mundo que eu quero descer – como diria Silvio Brito. Miss Gala. (P.O.P. = Puta Obra Podre)

CENSURA DE MEEEEEEEEEEEERDA!

(depois de um longo dia em cartórios e foruns, as divinas cadelas bebemoram)

GALA: Eu falei pra vocês que aqueles merdas iam se…

DIVA: Gala, caramba, você não acha que a gente já teve problema demais?

RARI: Verdade, Gala.

GALA: Porra nenhuma.

BIA: E lá vamos nós de novo…

MEL: Seguinte, meninas, ou a gente aceita o acordo ou blau, blau, blog.

GALA: Cês são muito coxinha, mesmo. Já era. Eles não tem mais como fazer nada com a gente. Perderam! Perderam! Aliás, se fo********

DIVA: Gala, minha amiga, eu sei que você tá fula da vida com essa história, mas a gente assinou aquele negócio e concordou com algumas regras. A primeira delas é não abusar de palavrões.

MEL: Por mim, tudo bem.

BIA: Idem.

RARI: Eu nunca usei, mesmo.

GALA: Esse é o problema de vocês. Esses filhos da p***** censuram a gente, cortam o nosso barato e vocês acham que tá tudo bem. Eu quero que eles se fo*****. Vou continuar escrevendo o que eu quiser. De que adianta ter esse poder em mãos e não poder usar? É igual homem que tem pinto grande e não sabe meter.

TODAS: Hahahahhaahahaha!!!

DIVA: Ok, Gala. Beleza. A gente não teria conseguido a liberação do blog se não fosse você.

GALA: Eu só tive que jantar duas vezes com o filho do amigo do meu pai. E olha, serviço de primeira classe.

TODAS: Hahahahahahahaha!!!

RARI: Como assim? Não entendi.

MEL: Essa é a Gala que a gente conhece.

BIA: Eu ainda não entendi uma coisa…

GALA: Fala, comunidade de neurônios retardados.

BIA: Qual foi o motivo da censura?

MEL: A linguagem ofensiva.

DIVA: Também foi isso. Mas o que pegou mesmo foi a história daquela aposta.

RARI: A da calcinha?

BIA: Aquela história é muito boa.

GALA: É isso ai, galera, eu não sei vocês, mas eu não vou mudar o meu jeito de ser, escrever ou relatar as coisas. A gente não vive mais num regime militar e blá, blá, blá.

DIVA: Até te entendo, Gala. Mas se a gente quiser continuar com o blog, vamos ter que nos comportar.

MEL: Sabe o que eu mais gostei de tudo isso?

RARI: Teve alguma coisa boa?

BIA: Acho que sei do que cê tá falando.

DIVA: Isso mesmo, Mel. Bem lembrado. Em nome das divinas cadelas, a gente quer agradecer àqueles e àquelas que nos apoiaram nesse tempo de reclusão.

MEL: Nossa, que bonito, Diva.

RARI: Beto, Jander, Fabricio, Joana e Carla.

BIA: Valeu, pessoal!!!!!!!

GALA: O que eu mais gostei de tudo isso foi conhecer a vara jurídica.

TODAS: Hahahahahahahahahahahahahaa!!!!!

terça-feira, 12 de maio de 2009

BLOG CENSURADO TEMPORARIAMENTE!!!

De acordo com as normas e leis do BLOGGER, as autoras do blog DIVINAS CADELAS estão impedidas de publicar qualquer texto neste espaço. O referido blog está sob suspeita de infringir as regras de conduta do BLOGGER. Se, por acaso, o veredicto for a favor do conteúdo exibido neste espaço, as autoras continuarão a postar suas histórias. Caso contrário, o blog DIVINAS CADELAS será excluído da base de dados do BLOGGER. O prazo para análise e julgamento desse processo de investigação termina no dia 31 de Maio de 2009.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

PAPO RETO

Nossa, a Bia tava inspirada, hein? Nunca imaginei que ver tevê num feriadão fosse render uma crítica tão voraz. Parabéns, minha amiga. Adorei. Eu passei o dia do barba enforcado na cama. Não tive condições de raciocinar. Acordei já era madrugada. Só a Gala tava em pé, devorando o tal livro em alemão. Perguntei sobre o que era a história e ela me respondeu com apenas uma frase: Memórias de uma prost nazista. Puta mesmo! Que beleza! Por aí dá pra você traçar o perfil da Gala – uma pessoa que adora ler histórias de uma vadia que tinha uma suástica desenhada na calcinha. E o pior: na língua original de Hitler. Louca! Merece uma camisa-de-força. Na segunda-feira, saí com uma galerinha pra tomar uns chopinhos. Fomos num bar chamado Os Alemão. Bem bacana o local, em frente à praia de Maresias. Acho que éramos uns quinze ou vinte. Mais mulheres que homens. Sempre. De acordo com as rodadas de chope e caipirinha, chegavam mais e mais conhecidos. Até que apareceu um quarteto bastante aprazível. Eu só conhecia um dos minos – o Sergio (tivemos um casinho faz três verões). Todos sentados, copos à mão, risadas de sobra e aí começaram as histórias do passado. Fodeu! Sempre me dou mal no quesito eu sei o que você fez no verão passado. Era o meu dia de sorte. O foco dos causos caiu sobre outra menina: Patrícia, a tibúrcia. Eita mulher feia! Pegou fogo e apagaram com tamanco – expressão de um velho amigo de facul. Era um misto de Tiamat (da Caverna do Dragão) com Satangos (do Jaspion). A típica menina que homem gosta de comer em noite de lua cheia pra tirar a urucubaca. Só pra se ter ideia do tamanho da capivara da jagunça, ela já tinha sido dançarina de uma banda de forró chamada Só Se For No Toba. Coitada, foi mandada embora por justa causa. Vai saber os critérios da banda pra demitir alguém com base na CLT. Meeeedo! Fiquei intrigada com um menino do quarteto que não falava nada. Ele sorria. Não comentava. Não gargalhava. Era bonito, o figura. Bem torneado. Moreno. Olhos claros. Perfeito pra uma noite de malhação. Cruzamos olhares. Mas nada do rapaz tomar iniciativa. Como eu não tenho paciência pra essas coisas e tava afim do gajo, fui pro front. Puxava conversa com o Sergio e sempre arrumava um jeito de querer saber a opinião do rapaz. E nada! O Sergio logo percebeu a minha intenção e nos apresentou formalmente. Galante, essa aqui é a minha amiga Diva. E eu, super educada. Prazer, Diva Lee. O carinha (Galante, que nome!) só mexeu a cabeça confirmando. Nada de galanteios. Finalmente, o joelho do rapaz enche e ele sai pra tirar a água. Faço o conhecido sinal E aí pro Sergio. Segue o diálogo (já aviso, o último da noite):

SERGIO: Que foi?

DIVA: Qual é a desse cara?

SERGIO: O Galante?

DIVA: É gay? Tá doente? É teu namorado? (risos)

SERGIO: Ficou afim?

DIVA: Fiquei. Mas acho que não tô mais.

SERGIO: Por que?

DIVA: O cara não falou uma palavra.

SERGIO: Também, Diva, cê tá querendo um milagre, né?

DIVA: Vai se foder, Sergio. É tão difícil assim alguém gostar de mim? Vou mandar esse moleque à merda.

SERGIO: Diva, presta atenção... o Galante é mudo, caralho!

Bom, minha gente, diante da verdade ululante, eu tive que dar meus pulos. Não vou me alongar muito pra não ficar chato. Mas preciso contar os highlights da noite. Antes de mais nada, vamos partir do princípio que o cara não precisou me xavecar. (Entenderam, né?) Fizemos as coisas como se os dois fossem telepatas. Quando eu comecei a fazer muitos sinais (parecia até a Jane tentando convencer o Tarzan que a Chita é macho!), o Galante pegou um guardanapo e escreveu a singela mensagem: Sou mudo. Não surdo. Dei aquele sorriso maroto e bola pra frente. Ainda por telepatia chegamos à casa dele e aí eu percebi que não falar foi uma espécie de troca que ele fez com o Homem lá de cima. Acho que Deus chegou pro Galante e disse: Escuta, meu filho, dos seis sentidos, você só terá direito a quatro. Em contrapartida, você ganhará um upgrade para um dos que você escolher. Galante escolheu a super visão – mas aquela visão de quem olha pra ele. Porque, minha amiga, realmente você fica muda quando o cara tira as calças. Aquilo não é uma genitália. Tá mais pra uma experiência mutante. Lembrou o simpático deus-elefante Ganesh, de quatro braços. Quando ele nasceu, alguém deve ter feito uma profecia: Com este membro você fará muitas baleias felizes. Pode me chamar de Shamu ou Willy que eu vou adorar. E na hora do fatality? Acho que eu gritei numa freqüência tão alta que até um sonar captaria. Enquanto meu parceiro só se expressou com Mmmmmmmmmmmmmm - Hare, Hare Krishna, Hare, Hare. Fan-tás-ti-co! O foda foi quando o cara me deixou em casa. Cometi uma das piores gafes da minha vida. Desci do carro, dei um beijo nele e disse: Não esquece de me ligar. (?!?!?!?!?!?!?!?!?) Diva “Shamu” Lee.