quarta-feira, 22 de abril de 2009

PAPO RETO

Nossa, a Bia tava inspirada, hein? Nunca imaginei que ver tevê num feriadão fosse render uma crítica tão voraz. Parabéns, minha amiga. Adorei. Eu passei o dia do barba enforcado na cama. Não tive condições de raciocinar. Acordei já era madrugada. Só a Gala tava em pé, devorando o tal livro em alemão. Perguntei sobre o que era a história e ela me respondeu com apenas uma frase: Memórias de uma prost nazista. Puta mesmo! Que beleza! Por aí dá pra você traçar o perfil da Gala – uma pessoa que adora ler histórias de uma vadia que tinha uma suástica desenhada na calcinha. E o pior: na língua original de Hitler. Louca! Merece uma camisa-de-força. Na segunda-feira, saí com uma galerinha pra tomar uns chopinhos. Fomos num bar chamado Os Alemão. Bem bacana o local, em frente à praia de Maresias. Acho que éramos uns quinze ou vinte. Mais mulheres que homens. Sempre. De acordo com as rodadas de chope e caipirinha, chegavam mais e mais conhecidos. Até que apareceu um quarteto bastante aprazível. Eu só conhecia um dos minos – o Sergio (tivemos um casinho faz três verões). Todos sentados, copos à mão, risadas de sobra e aí começaram as histórias do passado. Fodeu! Sempre me dou mal no quesito eu sei o que você fez no verão passado. Era o meu dia de sorte. O foco dos causos caiu sobre outra menina: Patrícia, a tibúrcia. Eita mulher feia! Pegou fogo e apagaram com tamanco – expressão de um velho amigo de facul. Era um misto de Tiamat (da Caverna do Dragão) com Satangos (do Jaspion). A típica menina que homem gosta de comer em noite de lua cheia pra tirar a urucubaca. Só pra se ter ideia do tamanho da capivara da jagunça, ela já tinha sido dançarina de uma banda de forró chamada Só Se For No Toba. Coitada, foi mandada embora por justa causa. Vai saber os critérios da banda pra demitir alguém com base na CLT. Meeeedo! Fiquei intrigada com um menino do quarteto que não falava nada. Ele sorria. Não comentava. Não gargalhava. Era bonito, o figura. Bem torneado. Moreno. Olhos claros. Perfeito pra uma noite de malhação. Cruzamos olhares. Mas nada do rapaz tomar iniciativa. Como eu não tenho paciência pra essas coisas e tava afim do gajo, fui pro front. Puxava conversa com o Sergio e sempre arrumava um jeito de querer saber a opinião do rapaz. E nada! O Sergio logo percebeu a minha intenção e nos apresentou formalmente. Galante, essa aqui é a minha amiga Diva. E eu, super educada. Prazer, Diva Lee. O carinha (Galante, que nome!) só mexeu a cabeça confirmando. Nada de galanteios. Finalmente, o joelho do rapaz enche e ele sai pra tirar a água. Faço o conhecido sinal E aí pro Sergio. Segue o diálogo (já aviso, o último da noite):

SERGIO: Que foi?

DIVA: Qual é a desse cara?

SERGIO: O Galante?

DIVA: É gay? Tá doente? É teu namorado? (risos)

SERGIO: Ficou afim?

DIVA: Fiquei. Mas acho que não tô mais.

SERGIO: Por que?

DIVA: O cara não falou uma palavra.

SERGIO: Também, Diva, cê tá querendo um milagre, né?

DIVA: Vai se foder, Sergio. É tão difícil assim alguém gostar de mim? Vou mandar esse moleque à merda.

SERGIO: Diva, presta atenção... o Galante é mudo, caralho!

Bom, minha gente, diante da verdade ululante, eu tive que dar meus pulos. Não vou me alongar muito pra não ficar chato. Mas preciso contar os highlights da noite. Antes de mais nada, vamos partir do princípio que o cara não precisou me xavecar. (Entenderam, né?) Fizemos as coisas como se os dois fossem telepatas. Quando eu comecei a fazer muitos sinais (parecia até a Jane tentando convencer o Tarzan que a Chita é macho!), o Galante pegou um guardanapo e escreveu a singela mensagem: Sou mudo. Não surdo. Dei aquele sorriso maroto e bola pra frente. Ainda por telepatia chegamos à casa dele e aí eu percebi que não falar foi uma espécie de troca que ele fez com o Homem lá de cima. Acho que Deus chegou pro Galante e disse: Escuta, meu filho, dos seis sentidos, você só terá direito a quatro. Em contrapartida, você ganhará um upgrade para um dos que você escolher. Galante escolheu a super visão – mas aquela visão de quem olha pra ele. Porque, minha amiga, realmente você fica muda quando o cara tira as calças. Aquilo não é uma genitália. Tá mais pra uma experiência mutante. Lembrou o simpático deus-elefante Ganesh, de quatro braços. Quando ele nasceu, alguém deve ter feito uma profecia: Com este membro você fará muitas baleias felizes. Pode me chamar de Shamu ou Willy que eu vou adorar. E na hora do fatality? Acho que eu gritei numa freqüência tão alta que até um sonar captaria. Enquanto meu parceiro só se expressou com Mmmmmmmmmmmmmm - Hare, Hare Krishna, Hare, Hare. Fan-tás-ti-co! O foda foi quando o cara me deixou em casa. Cometi uma das piores gafes da minha vida. Desci do carro, dei um beijo nele e disse: Não esquece de me ligar. (?!?!?!?!?!?!?!?!?) Diva “Shamu” Lee.          

terça-feira, 21 de abril de 2009

QUANDO É BONITO SER FEIO

Ainda estamos na praia. Hoje o tempo fechou. Até choveu. Resultado: tá todo mundo amarrando um bode. Gala tá lendo um livro – em alemão! Mel e Rari jogam video-game. Diva dorme. (Saiu com um carinha ontem e chegou 11 da manhã. Parecia que tinha dormido com um cabide na boca – tanto que sorria.) E eu tô aqui em frente à televisão. Chega a ser uma sessão masoquista assistir tevê aberta à tarde. Liguei e nem mudei de canal. Passava um daqueles programas de camelô. Explico: tem programa de televisão que parece que é gravado na 25 de março. Uma pessoa (feia) fica diante de uma banca lendo revista de fofocas sobre novelas da outra emissora. O que mais me chamou atenção foi a presença da inesquecível Flor – com uns quilos a mais. Imagine uma flor de Botticelli. Pois bem. Ela dividia a mesa com a apresentadora e um famoso quem(?) barbudo. A âncora falava sobre a mais nova sensação do youtube, a escocesa Susan Boyle. (mais de 100 milhões de acessos). O que me deixou puta foi o trio de camelôs se apegar ao lado mais superficial da história da senhora de 47 anos. É impressionante como esses apresentadores adoram buscar motivo pra dar lição de moral no povo. Os três começaram a malhar quem trata o feio com preconceito. E aí deu-se o que eu chamo de potencialização da desgraça. Susan Boyle é feia. Susan Boyle é velha. Susan Boyle é pobre. Susan Boyle é desempregada. Susan Boyle é virgem. Susan Boyle nunca beijou na boca. Puta que pariu! Como se não bastasse tanta coisa ruim, o barbudo dono da verdade tratou de colocar a cereja no bolo. Só faltava ela ser negra. Ridículo! E as duas arremataram. Gente, vamos parar de julgar as pessoas pelas roupas, condição social e beleza. O feio também é gente. Olha só o exemplo da Susan aí pra todo mundo se espelhar. Mas que merda essa mulher tá falando? Quem é ela pra dar lição de moral em alguém? Eu aposto uma teta minha se a senhora Boyle batesse na porta dela, ganharia pelo menos um pedaço de pão velho. Porra nenhuma! E tem outra coisa: você abre sua porta pra Cinderela ou pra madrasta? Ninguém gosta do que é feio. Ninguém sente-se bem com o que não lhe parece normal. É fato. Não é uma questão de consciência. É da natureza humana. Nos meus tempos de colégio de freira, eu lembro que tinha uma passagem na bíblia que Jesus aparecia de diferentes formas para os ditos fiéis… e todos o ignoravam. Por que? Não vou entrar no âmbito religioso porque cada um tem um credo. E eu respeito muito isso. Mas, minha senhora, chega de falsa modéstia. Não venha querer me dizer que a senhora não julgaria a proletária-feia-brejeira-caipira-desempregada Susan Boyle como uma qualquer, sem futuro, sem noção de onde estava – o maior show de calouros do mundo, Britain´s Got Talent. Quer falar alguma coisa que preste? Tente não ser tão superficial. Pesquise, leia, procure fontes diversas. Que nada! Esse tipo de profissional procura o que é mais fácil, óbvio e pobre. Sempre com a velha desculpa que o povo entende melhor assim. Vai se catar! Que baboseira. Depois vem com a falácia de que não se pode julgar as pessoas? E pra coroar a merda, o video da apresentação (baixado da internet) da Susan - A Feia, estava sem áudio. Hahahahahahaha!!! Cagada-mor. Eu me pergunto: é complicado demais falar sobre a música que a mulher cantou e encantou todo mundo? I Dreamed a Dream. O título já diz tudo, não? Ok. Beleza. Não vamos esperar muito de quem mal sabe falar português. A música faz parte da obra mundialmente conhecida de Victor Hugo, Les Misérables. Alguém conhece a história deste musical? A canção que Susan cantou é da personagem Fantine. Uma proletária que é demitida de uma fábrica de ladrilhos depois que descobrem que ela é mãe solteira. Desempregada, sem dinheiro e com uma filha pra criar, a mulher vende seus cabelos, os dentes da frente e acaba se prostituindo. Quer dizer, Fantine perdeu tudo (inclusive a vergonha) e deu a cara a tapa quando decidiu exercer a mais antiga das profissões. Susan Boyle encarou uma plateia gigantesca de ingleses que subestimaram a senhora de vestido cafona que andava torta sobre seus sapatos baratos. Todos riram quando ela disse que o seu sonho era ser cantora profissional. E por fim, todos desdenharam quando a mulher disse que cantaria o trecho de uma ópera. O resto da história todos conhecem. Quem ainda não viu, vale a pena. Eu fiquei arrepiada. Não por sentir pena da mulher. Não por duvidar da capacidade dela. Fiquei arrepiada com a voz daquela senhora. Fiquei emocionada com a letra da música. Fiquei com lágrimas quando milhares de pessoas levantaram para aplaudir o bichinho feio de vestido e sapatos bregas. Qual o segredo de Susan Boyle? Ser um ícone de desprezo, dó e chacota... que canta pra caralho! Você fecha os olhos e imagina uma princesa linda. Quando abre, dá de cara com a realidade desengonçada e simpática. (Veja também o exemplo de Paul Potts no mesmo youtube.) Tenho dó de quem assiste a esses programas vespertinos. Tenho pena de quem dá audiência para apresentadores tão ignorantes – que confundem ignorância com burrice pelo simples fato de desconhecerem o real significado do termo. O que eu mais gostei foi a vinheta de abertura do programa que sucedeu o trio dos camelôs. Uma musiquinha que dizia: Estou seguindo a Jesus Cristo. Nesse caso, nem Ele salva esse tipo de programa. Mas dá bem mais ibope. Hahahahahaha!!! Bia. 

segunda-feira, 20 de abril de 2009

VOCÊ TEM MEDO DE QUÊ?

GALA: Tá foda, só homem comenta o nosso blog.
BIA: Será porque a gente conhece mais homens que mulheres?
MEL: Acho que as meninas estão com vergonha.
GALA: Lá vem de novo essa historinha.
RARI: Eu concordo com a Mel.
GALA: Quem perguntou?
DIVA: Calma, ladies, não vamos estressar.
BIA: Talvez as mulheres não tenham coragem de concordar com a gente em determinados assuntos.
GALA: Que merda foi aquela de memória masculina que você escreveu, Mel?
MEL: Ué, você não gostou?
GALA: Puta babaquice. Choveu no molhado.
DIVA: Pega leve, Gala. A menina tá começando a se soltar.
RARI: Você fala essas coisas, a gente fica com receio de escrever.
GALA: Pelo amor de Deus, como vocês são idiotas. Eu só quis dizer pra não pegar tão leve.
BIA: Opa, peraí amiga, você não quer que a gente escreva como você, né? O objetivo não é ter coisas diferentes no blog?
DIVA: É verdade. Se todo mundo pegar pesado como você, Gala, fica o blog de uma mulher só.
GALA: E as duas não vão falar nada? Vão ficar caladas?
RARI: Falar o quê?
MEL: A gente só toma patada.
GALA: Beleza, meninas, vocês podem até ter razão, mas eu vou falar uma coisa: se a gente não disser as verdades, ninguém vai se interessar em ler as histórias.
BIA: O problema, Gala, é que nem todas viveram histórias como as suas.
DIVA: Isso é verdade. Aliás, quem são aquelas apresentadoras, hein? Dez mil dólares por uma calcinha. Adorei.
GALA: Pronto, agora são todas santas!
MEL: Tô longe disso.
RARI: Meninas, acabo de receber uma ligação. Uma jornalista acaba de convidar a gente pra dar entrevista pr'uma revista.
GALA: Esse blog é du caralho!
TODAS: Hahahahahahahahahahahahahahahahahahaha!!!!!!!

A MEMÓRIA MASCULINA

Se você é uma daquelas que se importam (demais!) com datas comemorativas, é melhor não continuar a ler. Nunca liguei muito pra esse negócio de Ai, hoje a gente completa 45 dias, 3 horas, 7 minutos e 29 segundos de namoro. Ah, vai te catar, menina! Quem guarda data é calendário, agenda, livro de história. Daí, você pode retrucar: Mas como é que você comemora aniversário de namoro, noivado, casamento? Simples. Escolha um mês comemorativo e não um dia específico. Porque homens não sabem memorizar dias. Agora se eles tiverem 30 oportunidades pra se lembrarem de algum evento; já vai fazer uma baita diferença. Eu defendo essa tese porque cansei de brigar e sofrer com meus namorados. Sempre era a mesma coisa: Ai, amor, você não lembra que dia é hoje? E ele tinha a mesma resposta bem ao estilo Homer de ser: Aaaahm, uma data especial? Desisti. Já passei aniversário de namoro com os amigos dele num bar assistindo jogo de futebol. Outra vez (o ápice!), fomos a um aniversário e ele ficou a noite inteira jogando vídeo-game com os camaradas. Sangue frio, eu? Não. Acho que tá mais pra inteligência emocional. Não adianta brigar contra cérebro masculino. A memória de macho é seletiva. Só funciona para futebol. Pergunta qual é a escalação da seleção de 58? Ou em que ano o Corinthians foi campeão paulista pela primeira vez? Se quiser fazer um teste mais apurado, pergunta (nesta sequência) a escalação, número da camisa, trio de árbitros, estádio, gols de pé esquerdo e direito, falta ou escanteio, placares. Tudo da Copa do Mundo de 82 que (detalhe) o Brasil não venceu. Chega ser ridículo. Mas é a pura verdade. O homem só consegue registrar datas, números, nomes, fatos relacionados a um esporte no qual 22 caras correm atrás de uma bola. Por que? Bom, se tivessem duas bolas em jogo, eu até arriscaria uma teoria. Mas depois que ele esquece do seu aniversário e comemora o do Biro Biro, tá mais que na hora de expulsá-lo de campo. Ame-o ou deixe-o. Beijinhos da Mel.

domingo, 19 de abril de 2009

TESÃO NOTURNO

Afe! Ressaca absurda. Parece que a minha cabeça tá em obras. Chegamos oito da manhã da balada. Essa maresia parece que deixa a gente mais chapada. A Mel reclamou que eu falei umas coisas enquanto dormia. Num lembro de nada. Isso é punk! Não adianta doutor, cientista, psicólogo, psicanalista discursarem sobre consciente e inconsciente. Pra mim só existem dois tipos de sonho: aquele que você lembra e o que você não lembra. Os que você não se recorda são os mais perigosos. Uma amiga minha, a Beth, já deu uns tapas no namorado por causa de um sonho do cara. Totalmente retardada. Durante a madruga, o meninão foi dar aquele approach e ela sentiu um cutucão. Pôs a mão no bicho e aí. Danou-se! Perdeu o senso. Deu um tapa na cara do pintulão. Puta merda, o rapaz tava dormindo. Imagina você ser acordada com um tapa na cara? Qualquer um fica macho pra caramba. O foda é que o menino era muito coxinha. Não revidou. E aí a Beth desceu a lenha. Depois perguntei o motivo dos tabefes. Ela me disse que achava que o cara sonhava com outra. E como é que a doida tinha certeza? Aquele pau nunca ficou tão duro comigo. Palavras da Beth In – in de insana. Pra ficar bem claro. A coisa não é bem assim. Eu tive um namorado que adorava transar na madruga. O problema é que ele queria entrar na casinha no momento que eu dormia tipo um tronco. O bonito tinha um tesão noturno absurdo. Pensa na situação. Você lá pelo quinto sono – quase morta – e de repente sente algo invadindo seu corpo. Tipo uma sessão de empalamento. Nas primeiras vezes até foi esquisito. Depois me acostumei. O cara mandava bem. Sabia fazer o serviço. Acho que ele tinha um Q de necrófilo – os doentes que transam com cadáveres. Hahahahahahahaha! Eu sei que é deprê. Mas é engraçado. A carreira do tarado da madrugada foi curta. Durou menos de um ano. Na última vez, ele fez uma coisa imperdoável. Enquanto curtia o bem-bom, o empalador falou o nome da ex. É, minha amiga. Acredite. O que você faria num caso desse? Bem que eu poderia ter sentado a mão como fez a Beth In, mas… a vingança é um prato que se come gelado. Deixei ele se saciar e aí, na sequência, quando o galalau já estava super relaxado no estado alfa… TOME! Fiz aquele fio terra com vontade. O bichinho gritou, esperneou, me chamou de louca e blá, blá, blá. Foi embora às 4 da matina. Disse que não conseguiria mais dormir ao meu lado. Não se sentia seguro. Hahahahahahahaha! É como diz o velho ditado: no dos outros é refresco, né, bem?!?!! Beijos. Diva Lee.

sábado, 18 de abril de 2009

A APOSTA

Tô na praia. Maresias. Estirada na areia tipo uma lagartixa. Feriadão. Tem gente pra caralho! Quer dizer, mais gente que caralho. Porque tem uns moçoilos de sunga branca que não parecem nem HE, nem SHE. São IT: Individuo Transviado. Tá no caminho. Só à espera da documentação ser despachada. Todas as divinas cadelas estão aqui. A mãe da Bia tem uma casa bem bacana. Estamos em oito mulheres e três amigos. Ops, melhor, amigas. Os três são tão gays que eu acho que ovulam. Amigos da época em que eu modelava. Todos maquiadores e cabeleireiros que trabalham com televisão e publicidade. A fonte obscura de tudo que acontece nos bastidores do mundo artístico. Eles são as melhores amigas de várias famosas. E por tabela, ficam sabendo de histórias escabrosas que até o diabo se envergonha. Uma das minhas preferidas é da aposta que duas apresentadoras fizeram quando estavam numa festa de casamento. Claro que seria indiscreto citar nomes. Por isso, vamos chamá-las de Bisca e Tilanga – dupla caipira da região de Marília. Altas horas da madruga e as duas naquele estado pluct-plact-zum. Porre de grã-fino é com prosecco. Você bebe durante horas e não sente nada. Mas quando bate parece que você tá no balão mágico com o Mike, Toby, Simony e Jairzinho. (Putz, lembrei de quando o meu irmão apareceu em casa com a Playboy da Simony. Minha mãe viu, fez o sinal da cruz e gritou: Meu Deus! É a primeira trombeta do apocalipse!!!) O dj já tinha esgotado as playlists. A pista tava vazia. Poucos convidados. E eis que o cramulhão começa a atentar a Bisca. Ela pede mais uma garrafa de prosecco pro garçom. Dá aquela medida no moço e depois que ele sai, a danada faz a proposta:

BISCA: Gatinho o garçom não?

TILANGA: É, dá pro gasto. Hahahahahaha!!!

BISCA: Sabe o que eu tô pensando?

TILANGA: E você ainda consegue fazer isso depois de tanto prosecco? Hahahaha!!!

BISCA: Faço muita coisa ainda, minha amiga. Acho que você é que não consegue.

TILANGA: Fala logo. O que você pensou?

BISCA: Eu aposto que você não tem coragem de transar com o garçom.

TILANGA: Quando? Onde? Como? (…) Tá de brincadeira, né?

BISCA: Não tô não.

Silêncio na mesa. As duas se olham. Tilanga toma mais um gole de prosecco.

TILANGA: Beleza. Quer apostar?

BISCA: Oooolha, você tá chapada.

TILANGA: Quanto?

BISCA: Esquece. Não devia ter…

TILANGA: Dez mil dólares.

BISCA: Tá louca?

TILANGA: Quem transar com o cara daqui a dez minutos leva dez mil dólares.

BISCA: Agora você endoidou, né?

Tilanga levanta, mata a garrafa de prosecco pelo gargalo e atravessa a pista com os sapatos Chanel em mãos. Bisca dá aquele risinho de canto de boca, mas continua sentada. Quinze minutos mais tarde, a Tilanga volta no salto. Pisando firme. Senta ao lado da Bisca e coloca um saquinho plástico em cima da mesa.

BISCA: O que é isso?

TILANGA: Abre.

Bisca dá uma olhadinha no saco plástico.

BISCA: Creeeedo! Uma cueca. (…) Peraí, como você…

TILANGA: Fiz uma troca. A minha calcinha pela cueca dele. Você me deve dez mil dólares.

Moral da história? Mais vale dez mil dólares na mão que uma calcinha com o garçom. Fui! Miss Gala.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

ÉTICA FEMININA: O QUE É ISSO?

Detesto papo cabeça. Principalmente quando vem de gente que se acha pacas. Coisa de intelectual metido a besta. Por que as pessoas não conseguem falar as coisas diretamente? Por exemplo: a tal da ética entre os homens e mulheres. Tô falando na hora do péga-prá-capá. Já testemunhei vários exemplos de meninos que seguraram a onda e não ficaram com a ex do amigo. Mas, não fiquei sabendo de tantos casos assim em relação às mulheres. O melhor exemplo é de um happy-hour que eu fui com a galerinha do pôquer. Imagine dez mulheres numa mesa. Todas singles. Cinco são muito amigas. Cinco são colegas de apostas. Lá pela terceira rodada de cerveja, chegou um grupinho de machos predadores que, claro, quis sentar o mais próximo da nossa mesa. Flerte vai. Flerte vem. E aí o clímax da noite. Uma moça da nossa mesa - que prefiro chamá-la pelo singelo codinome V (vocês adivinham o sufixo!) – levantou e foi ao banheiro. A V estava vestindo uma minissaia jeans e blusa com rendinhas exibindo a pança (sem querer falar nada, mas se um dia ela sonhar com o tal piercing no umbigo, tem que ser uma âncora.). A distinta passou pela mesa dos carinhas e aí, sem querer, deixou cair um anel. Ninguém da mesa olhou pra ela. Mas a V tinha uma carta na manga. Ou melhor. Um verdadeiro flush. Abaixou pra pegar o anel como se fosse uma profissional do cano e mostrou a popa da celulite. (Sim, porque no lugar da bunda, a V tinha uma celulite.) Daí, já viu né, todos os olhos se voltaram pr’aquela cena horrenda. Imediatamente uns dois carinhas se ofereceram para pegar o anel. (Essa frase ficou horrível. Vai assim mesmo!) A V voltou pra mesa. Cochichou alguma coisa no ouvido de outra “amiga”. Deu aquela risadinha típica de uma P e piscou pro cara da mesa. Bingo! De V, ela passou pra P. (Não! As P’s não merecem isso. Vamos manter o V.) Sabe o que é mais insuportável em tudo isso? Não é a distinta se oferecer sutilmente como um mamute pros caras. É a V saber que uma das nove moças que estavam na mesa com ela, paquerava o carinha desde que ele entrou no bar. Resumindo: cinco minutos depois, a V estava sentada na mesa dos lobos, cheia de amor e celulite pra mostrar. Tomamos uma rodada de tequila e fomos embora. Trocando em miúdos: no pôquer e no amor, mulher não pode confiar em ninguém... porque a dama que você tem como amiga... pode acabar na cama com o seu coringa. All In, pussy cats! Bia.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

SÃO DELA, MESMO!

RARI: Gala, me explica uma coisa.

GALA: Ummmm...

RARI: Li a sua história e...

GALA: Que foi, não gostou? Já sei, vai dizer que achou muito apelativa, pornográfica e com vários palavrões.

RARI: Bom, já que você falou, eu achei...

GALA: Eu não pedi a sua opinião, pirralha. Lê quem quer. Quem não quiser, vê listinha e outras babaquices.

RARI: Fiquei com duas dúvidas.

GALA: Sei.

RARI: Aquele negócio de mostrar as suas coisas pra outras meninas... é...

GALA: Você já estudou em colégio de freira?

RARI: Não.

GALA: Num internato só de mulheres?

RARI: Não.

GALA: Qual é a outra dúvida?

RARI: Aquela foto...

GALA: São meus, mesmo! Quer ver?

FIM DE PAPO.

DIÁLOGOS "NADA" DIVINOS

GALA: Meninas, chamei vocês aqui pra discutir uma ideia que eu tive.

RARI: Da última vez que você teve uma ideia a gente tomou sorvete de tequila.

DIVA: Para, Rari. Dá dor de cabeça só de lembrar.

MEL: Até que foi legal. Apesar de não lembrar de nada.

BIA: Acho bom, mesmo.

GALA: Posso continuar ou alguém tem mais um comentário idiota pra fazer?

(silêncio)

GALA: Então, conversei com um amigo nosso da época de faculdade. Lembram do Chico?

TODAS: Sim. Uhum.

BIA: Aquele Chico?

GALA: Ele mesmo. Encontrei com ele numa festa e papo vai, papo vem, o cara sugeriu que a gente fizesse um blog.

MEL: Blog?

RARI: Isso é coisa de adolescente.

DIVA: Acho meio babaca.

GALA: E aí, Bia, não vai falar nada?

BIA: Tô pensando no Chico. Como é que ele tá?

GALA: Tá vivo. Vamos nos concentrar no assunto. É sério, galera. Eu sei que vocês podem até achar babaca a ideia. Eu também falei a mesma coisa. Mas aí o Chico me mostrou o outro lado do negócio. É claro que tem muita merda por aí. O que a gente tem que fazer é algo diferente.

MEL: Tipo umas listinhas?

GALA: Não.

RARI: Falar sobre cinema?

GALA: Não.

DIVA: Sobre esportes?

GALA: Não.

BIA: E sobre homens filhos da puta que comeram as amigas da namorada?

GALA: É. Acho que é bem por aí.

MEL, RARI e DIVA: Como assim? Tá louca?

GALA: Esse é o caminho, meninas. O Chico falou que se a gente se juntasse e colocasse todas as nossas histórias e impressões no papel... Resumindo: vai ser do caralho!

MEL: Nossas histórias? Que histórias?

DIVA: Sacanagem, Mel. Sacanagem é o que o povo gosta. O que mais se pesquisa na internet é sacanagem.

RARI: Ai, gente, mas esse assunto é muito pesado.

GALA: Pesado é o meu pai aos sábados quando quer usar a véia.

RARI: Nooooossa, Gala, que vulgar.

GALA: Esse é o problema, Rari. Tem muita gente com falso moralismo. Menininhas que se escondem atrás de uma couraça de pudor e coisa e tal.

BIA: As santinhas que se tornam putinhas entre quatro paredes.

MEL: Sei não.

DIVA: O que?

MEL: Não tô certa se isso vai dar certo.

GALA: Gente, helloooo, a porra é de graça. A única coisa que a gente vai gastar é o nosso tempo.

RARI: Mas... e a vergonha?

GALA: Tá no quintal. Daqui a pouco vou levar a bicha pra passear.

RARI: Num tô falando da sua cadela, Gala, tô falando da vergonha de contar essas histórias.

BIA: Rari, que história você tem pra contar? Você é original de fábrica, menina.

DIVA: Ainda? Tá guardando pra quê? Vai anunciar no ebay?

RISOS.

GALA: Tá vendo, meninas, é isso aí. A gente tem que ser o que a gente é.

RARI: Mas eu acho que teremos problemas.

DIVA: Tipo?

RARI: Com o linguajar.

GALA: Saquei, Rari. O cruzado de direita foi pra mim, né?

BIA: Eu concordo com ela, Gala. A gente não precisa pegar tão pesado.

GALA: Bom, meninas, o Chico falou...

BIA: Filho da puta!

GALA: ...que o blog vai dar certo justamente pela diferença de opiniões. Quem não gostar do que eu escrevo, lê outra coisa. Somos cinco. E pensamos bem diferente.

DIVA: Por mim, beleza, vamos experimentar.

MEL: E tem outra, gente, escreve quem quiser.

RARI: Só não acho legal ter aqueles textos intelectuais. Blaaaaaaaaaah!

BIA: Nunca! Filosofia só se for de boteco.

GALA: Lembrei de um lance importante. O Chico me apresentou um carinha chamado Jander que criou um blog de tirinhas. Ele falou que é uma boa referência e fonte de inspiração para o nosso blog.

DIVA: Legal, qual é o blog do tal Jandio?

GALA:
HTTP://amigos-de-copo.blogspot.com

RARI: Só uma coisa eu não entendi.

MEL: O quê, Rari?

RARI: Por que a Bia fica tão brava quando ouve o nome do Chico?

GALA: Caralho, você não devia ter feito essa pergunta.

DIVA: Lá vai...

RARI: O que foi?

MEL: Olha a tijolada.

BIA: Garota, se você tivesse conhecido este filho da puta não seria mais uma raridade.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

OS SETE... QUEM?

Eu adoro fazer uma listinha. Lista pras férias. Lista de viagens. Lista de filmes, músicas, discos. E por isso pensei em fazer uma relação e seus respectivos representantes. Vamos nos basear nos sete pecados capitais. Um assunto que todos estão cansados de saber. Mas que muita gente gosta de opinar. Primeiro pecado. Aquele que a mulherada que tá de regime foge dele como a Luana do Dado.

GULA - Esse rapaz da foto é o ator americano Jack Black. Estrela de filmes como King Kong, O Amor é Cego, Escola do Rock e Alta Fidelidade (aliás, nesse filme o gordinho faz a melhor performance da música Lets Get It On, hino de Marvin Gaye). O cara é simpático, divertido, engraçado, inteligente, músico e canta bem. Mais alguma coisa? Esqueci do talentoso. Falem o que quiser, mas ele é um puta ator. Um tipo daqueles que faz qualquer mulher feliz com o maior dos afrodisíacos: o humor. O típico gordinho que eu pegava.


PREGUIÇA - Bom, pra quem acabou de sair de uma nave extraterrestre este é Francisco Buarque de Hollanda, vulgo Chico Buarque – o artista mais expressivo da música brasileira. O título não é meu. É da Academia Brasileira de Letras. Isso mesmo! Além de ser o sobrinho do famoso Aurélio, o cara, entre outras coisas, é músico, poeta, letrista, autor de teatro, romancista, roteirista, futebolista e dono do par de olhos mais inebriantes da dita MPB. Resumindo: o cara é foda! Tem gente que não gosta da voz dele, que o acha muito chato e blá, blá, blá. Mas a verdade é que ninguém foi mais prodígio e mais gravado que o carioca. Caetano e Robertão até que chegam perto. Bem perto. Apesar de ser multimídia, Chico tem um grande defeito: não consegue fazer nada sob pressão. Principalmente quando existe prazo. Aí, o cara pira. Ele morre de preguiça de escrever música. Diz que essa coisa de criação tem que surgir. Nada de forçar a barra. A história que mais ilustra essa leseira artística foi o causo da música tema da minissérie Anos Dourados. Tom Jobim compôs a música e ficou à espera da letra de Chico. Ele demorou tanto pra entregar que a minissérie terminou. Todos pensavam que o tema era instrumental até que meses depois lançaram a canção Anos Dourados com música, letra e as vozes inconfundíveis de Tom e Chico. Sucesso absoluto!

IRA - Welcome to the Jungle, baby. Esse era o hit que abria os shows do Guns em meados da década de 90. Axl exibia uma cabeleira digna de comerciais de xampu. Algumas mulheres não teriam o cabelo de Mister Rose nem em três encarnações. O fato é que o ego de Axl era anos luz maior que a banda. O rockstar começou a pirar pensando que podia tudo. Quando veio ao Brasil participar do Rock In Rio jogou cadeiras nos jornalistas que estavam no saguão do hotel. Num show em São Paulo, pulou no meio da galera pra bater num ???fã???. (Até hoje ninguém sabe o que o fã disse que deixou o loirinho tão nervoso.) Mesmo assim, ninguém pode dizer que o rapaz não era um sex rebel. Patience, Axl.

LUXÚRIA - Taí um grande segredo musical. E olha que não estou falando sobre as sonatas de Bach. O que tem esse menino? Qual é o grande enigma? Por que esse rapaz faz o rapa na mulherada? Cada semana, pousa uma célebre piriguete no ninho desse Falcão. E não vou listar ninguém pra não ficar chato. À primeira vista, vejo um vocalista charmoso, cheio de discurso, atitude e musicalidade. E só. É bonito? (...) (...) (...) É. Mas deve ter um grande atrativo implícito que não se vê a olho nu. Ou não. Pelas histórias, o atrativo deve encher os olhos.

INVEJA - Hahahahaha! Desculpa, preciso rir um pouco antes de comentar esse deus grego. Hahahahahahaha! Por que Brad Pitt foi associado à inveja? Pensem comigo, meninas: Um cara que foi casado com a Jannifer Aniston (eleita a mais sexy do mundo) e deixou a beleza estonteante de Friends pela boca suculenta da Angelina Jolie... só pode ser invejado por muitos, milhares, milhões de homens. E com certeza por algumas mulheres. Se é que vocês me entenderam. Mulheres que invejam O PITT e não A JOLIE.


GANÂNCIA - Ele é muito bonito. Não canso de olhar pra esse rostinho quase angelical. O cara ficou charmoso até quando interpretou um travesti. Pelo amor de Deus! Aliás foi aquele papel que rendeu a Rodrigo Santoro convites para o cinema americano. Tudo bem que a primeira investida foi uma participação pífia no filme As Panteras: Detonando. Pífia coisa nenhuma. Qual ator brasileiro você conhece que ficou no mesmo set que Cameron Diaz, Drew Barrymore, Lucy Liu e Demi Moore? A tal pontinha rendeu filmes como Simplesmente Amor, 300, Che. Todos sucessos mundiais. Sem contar que Rodrigo Santoro desdenhou Lost. (Não vou contar o motivo do desdém pra não estragar a surpresa de alguém que não assistiu a temporada que ele participa.) Por essas e outras é que Rodrigo Santoro é o ícone da ganância da minha lista. Sempre lembrando que: ganância também é uma forma de poder. No cinema, Rodrigo Santoro é o garoto super-poderoso, com gana de vencer e conquistar o que nenhum brasileiro conseguiu até agora.

SOBERBA - Eu acho que não preciso comentar. Só de olhar você vê que o homem é cheio de soberba. Só ele quer ser bonito. Só ele quer ser gostoso. Só ele quer ser um tesão. Valha-me Deus! Socorro! Deu até calor ficar olhando pra essa foto. Se a gente pensar bem, dá (não usa esse verbo aqui, menina) pra juntar todos pecados num só. Olha a gula! Olha a gula! Olha a gula!
Beijinhos da Mel.

FRESCA OU FACINHA?

Você gosta de homens românticos ou cafajestes? Essa é uma dúvida entre os homens e mulheres que virou piada. Poucas mulheres admitem que curtem um cafajeste. Mulher que gosta de cafa é porque é chegada num barraco. E outra coisa (agora vocês vão me odiar!!!): ela também tem tendência a agir como o seu parceiro. Já ouviram falar que seres da mesma espécie se identificam? O mais complicado é que o romantismo tá em extinção. Se você sai com um cara e ele é muito educado no primeiro encontro; já é motivo pra desconfiar. Mas se o cara vai pra cima com aquela mão boba, você pensa: Atiradinho, não? Só quer saber daquilo. Mulher é um bicho complicado. E não precisa estudar muito pra chegar a essa máxima. Somos, sim! E daí? Homem também é a mesma coisa. O interessante é o viés da complexidade. (Putz, essa frase foi de intelectualóide. Raça maldita!) Os homens também não sabem o que querem. Vamos ao mesmo exemplo do cineminha. Você sai com um cara. Ele vem todo cheio de charme, pega na sua mão, faz carinho, fala bonito. E aí, quando você percebe que o cara tá demorando muito, tasca aquele beijo à la E o Vento Levou. A coisa começa a esquentar. Você dá uns agarrões no moço. Pega de jeito. A história termina num delicioso café da manhã. (Aquela propaganda diz tudo!) Vocês trocam telefones e ele revela que tá louco pra repetir a dose. O que acontece depois? Alternativa A– ele nunca mais te liga. Alternativa B– você liga e ele não atende. Alternativa C– você começa a pensar que ele não gostou daquela noite. Alternativa D– você é dominada pela neurose de que tá gorda e começa a fazer dieta. E na verdade, no universo paralelo, o que aconteceu? Na primeira reunião com os amigos, ele contou sobre a saidinha de vocês nos mínimos detalhes. E no final atestou: Foi muito fácil. Na primeira noite já rolou. Demais! E um dos caras: E aí, ligou pra ela? E ele: Não, brother, mulher assim é só pra uma noite e nada mais. É ou não é um filho da puta? Se você discorda do sexo casual na primeira noite, o cara acha que você é fresca. Se você deita com ele, é tirada como facinha. Eu pergunto: eles sabem o que querem? Inté. Lady Rari.

terça-feira, 14 de abril de 2009

TAMANHO É DOCUMENTO. E PONTO.

Seguinte, quem fala que tamanho não é documento é porque se contenta com pouco. Ou nunca experimentou o verdadeiro PIB. Ano passado, a Carol ficou horrorizada com um carinha que ela conheceu numa festa e, sabe como é, num dava nada pelo moçoilo. Depois de tantos encontros (barzinhos, cinema, happy hours) eis que a menina resolveu liberar a fruta. Eu cheguei a conhecer o tal do Fernando. Franzino, alto, olhos escuros, cabelo enrolado e um nariz de turco. Os pais dela foram viajar para a praia num feriado (O foda é isso. Mulher crescida, beirando os trinta e ainda espera uma folguinha pra trepar na casa dos pais.) e a danada aproveitou pra levar a criança pro parquinho. E não é que o magrelo deu show? Tudo bem que ele era do tipo que você tem que fazer o negócio à meia luz. Senão, sabe como é, o trem não sai da estação. O Fernandinho começou dando show nas preliminares. E o melhor: não falava nenhuma palavra. Era tudo na base do silêncio. Coisa linda! Homens, uma dica, se na hora do vâmovê, a mulher não pedir pra você falar ou insultá-la, fique calado e preste atenção no serviço. Porque a expressão é “ato sexual”. Se fosse “palestra, discurso ou filosofia sexual”, beleza. Uma Barsa já garantiria uns orgasmos. Mas o mundo não é tão chato assim e mulher gosta de ação. Um pouco de romantismo no meio do caminho também é legal. E aí, meu amigo, depois que a donzela monta no cavalo. Pensa naquela campanha RALA QUE ROLA. Não é trocadilho. É a realidade. A verdade é que quando a Carol foi conferir o drops do Fernandinho, percebeu que “a bala” começava no bolso da esquerda. (Vale lembrar que homens que dão seta pra esquerda tendem a dominar o assunto.) Por um momento, a Carolzinha achou que fosse o velho truque da meia. E ficou assombrada quando segurou aquele mastodonte. Não sou de contar detalhes, deixo isso pra minha amiga Gala, mas a Carol disse que a única coisa que não teve naquela noite foi detalhe. Tudo era gigante. Na semana seguinte ela quis bis. E aí acabou acontecendo a velha ironia do destino. O “magrelo que satisfaz” foi convidado pra fazer um estágio na Alemanha e se mandou. Feliz da gringa que cruzar com o Fernandinho. Depois dele, a Carol desencanou dessa balela de que tamanho não é documento. Acreditem, amigos, ninguém gosta de sentar no raso. E outra: o nariz do menino provou mais uma teoria. Se é grande entre os olhos dele, também será grande entre os seus. Beijo! Diva Lee.

SÃO OU NÃO SÃO?

Se tem uma coisa que homem não tem critério é para seios. Já perceberam que eles nunca se contentam com a forma, textura, tamanho e peso? Tenho uma certa pena daquelas que tiveram o azar de nascer com a tal síndrome do mamilo peludo. Eu digo certa pena porque algumas vadias merecem. E, claro, alguns homens também. Quando tinha lá meus quinze anos e estudava num colégio de freira, eu e minhas amigas vivíamos comparando os seios no banheiro. Não me perguntem por que isso acontecia. Eu nunca fiquei em desvantagem, mas também nunca chamei muita atenção. O foda é que com quinze anos todo mundo acha que mulher tá com tudo em cima. Besteira! Porra nenhuma! Tem umas meninas que não se cuidam e ficam com melancias e melões no lugar das romãs. Pensando bem, agora, era uma coisa meio babaca. A gente entrava no banheiro, dava uma geral pra ver se não tinha nenhuma “irmã espiã” e começava a desabotoar as blusas. Ah, e tinha que apalpar também pra ver se era durinho, sedoso e coisa e tal. E na turma havia uma menina que não mostrava as tetas, mas curtia pegar nos mamilos das amigas. Ela dizia que era engraçado. Sei, sei. As coisas são engraçadas até os dez anos, depois vira tesão. Lembro de um primo meu que depois de uma certa idade só ia fazer xixi com a vó Cleusa. Anos mais tarde descobri o que o puto do garoto queria com a velhinha. Não me incomodava ficar olhando os peitos das minhas amigas. Achava estranho quando era bolinada. Sei lá. Era esquisito. Mas bolinar as outras era bem legal. A Marcinha era dona de um par de peitões. Coisa linda de se ver. Ah, como eram enormes. Eram tão grandes que dava pra pegar com quatro mãos. E duros! Puta merda! Ficamos mais dois anos no colégio e aquela maravilha continuava belíssima. Quem mais sofria na turma era a Cidinha. Ela tinha umas azeitonas. Eram pequenininhos e fofos. E só. Nunca olhei pra eles com aquele deseeeeeejo. O grande lance mesmo eram os airbags da Marcinha. A campeã do teste da caneta. Até hoje, quinze anos depois, a vaca continua fazendo sucesso. O mais incrível é que a gravidade ainda não fez efeito. Tenho muita inveja daqueles peitos. E também de quem se diverte com eles. Depois aparecem uns idiotas questionando se seios são armas sexuais ou não. Chuuuupa!!! Beijos nos mamilos. Miss Gala.