domingo, 19 de abril de 2009

TESÃO NOTURNO

Afe! Ressaca absurda. Parece que a minha cabeça tá em obras. Chegamos oito da manhã da balada. Essa maresia parece que deixa a gente mais chapada. A Mel reclamou que eu falei umas coisas enquanto dormia. Num lembro de nada. Isso é punk! Não adianta doutor, cientista, psicólogo, psicanalista discursarem sobre consciente e inconsciente. Pra mim só existem dois tipos de sonho: aquele que você lembra e o que você não lembra. Os que você não se recorda são os mais perigosos. Uma amiga minha, a Beth, já deu uns tapas no namorado por causa de um sonho do cara. Totalmente retardada. Durante a madruga, o meninão foi dar aquele approach e ela sentiu um cutucão. Pôs a mão no bicho e aí. Danou-se! Perdeu o senso. Deu um tapa na cara do pintulão. Puta merda, o rapaz tava dormindo. Imagina você ser acordada com um tapa na cara? Qualquer um fica macho pra caramba. O foda é que o menino era muito coxinha. Não revidou. E aí a Beth desceu a lenha. Depois perguntei o motivo dos tabefes. Ela me disse que achava que o cara sonhava com outra. E como é que a doida tinha certeza? Aquele pau nunca ficou tão duro comigo. Palavras da Beth In – in de insana. Pra ficar bem claro. A coisa não é bem assim. Eu tive um namorado que adorava transar na madruga. O problema é que ele queria entrar na casinha no momento que eu dormia tipo um tronco. O bonito tinha um tesão noturno absurdo. Pensa na situação. Você lá pelo quinto sono – quase morta – e de repente sente algo invadindo seu corpo. Tipo uma sessão de empalamento. Nas primeiras vezes até foi esquisito. Depois me acostumei. O cara mandava bem. Sabia fazer o serviço. Acho que ele tinha um Q de necrófilo – os doentes que transam com cadáveres. Hahahahahahahaha! Eu sei que é deprê. Mas é engraçado. A carreira do tarado da madrugada foi curta. Durou menos de um ano. Na última vez, ele fez uma coisa imperdoável. Enquanto curtia o bem-bom, o empalador falou o nome da ex. É, minha amiga. Acredite. O que você faria num caso desse? Bem que eu poderia ter sentado a mão como fez a Beth In, mas… a vingança é um prato que se come gelado. Deixei ele se saciar e aí, na sequência, quando o galalau já estava super relaxado no estado alfa… TOME! Fiz aquele fio terra com vontade. O bichinho gritou, esperneou, me chamou de louca e blá, blá, blá. Foi embora às 4 da matina. Disse que não conseguiria mais dormir ao meu lado. Não se sentia seguro. Hahahahahahahaha! É como diz o velho ditado: no dos outros é refresco, né, bem?!?!! Beijos. Diva Lee.

2 comentários:

Anônimo disse...

Sensacional e certíssima... dedada no mancebo. hahahahaha

Fernando disse...

Sensacional e muito justo, isso não pode acontecer. hahahahaha dedada no mancebo